Esta obra literária descreve personagens calculistas, ambiciosos e frios, capazes das maiores crueldades para obter dinheiro fácil.
Eles não se importam em prejudicar outras pessoas, desde que obtenham lucro em cada situação. São amorais, sem ética, sem pudores e sem remorsos.
Alguns atacam diretamente, enquanto outros dão retaguarda para que os algozes fiquem impunes. No final das contas, as próprias vítimas — geralmente as mais frágeis — acabam sendo acusadas.
Neste conto, acompanharemos o desenrolar de casos que nos deixarão perplexos, sem compreender como certos indivíduos conseguem subjugar os outros com tanta tranquilidade, agindo com a certeza da impunidade, respaldados por seus cargos e posições influentes.
Afinal, o poder pode tudo? Corrompe tudo? Impõe sua vontade sobre tudo e todos, sem freios, sem limites, sem moral e sem pudor?
A lei que prevalece é a do mais forte? A lei da corrupção, do abuso de autoridade, da leviandade e da força?
Ecoa a antiga máxima: “Manda quem pode, obedece quem tem juízo” — e quem não obedece, corre o risco de pagar com a própria vida.
Veremos casos em que a soberba, o abuso de autoridade e a violação de direitos foram utilizados como tapete vermelho para malfeitores e algozes, que, ao final, se colocaram como falsas vítimas.
A impunidade, a corrupção e o domínio dos mais fortes são temas que nos levam à reflexão. Os malfeitores e seus aliados são mais indecifráveis do que as esfinges.
Dra. Rosemary Louzeiro